Se há uma palavra que pode descrever o clima entre os jogadores no Atlético-MG, com certeza ela seria 'alívio'. Na reta final do Brasileirão, faltando apenas duas rodadas, o Galo ocupa o 14º lugar, com 42 pontos. O time ainda se vê ameaçado pelo rebaixamento, com 3% de chances de descenso. Para continuar na elite em 2011, o alvinegro precisa passar pelo Goiás, já rebaixado para a Série B, porém, classificado para a final da Copa Sul-Americana.

O zagueiro Lima diz que atualmente os jogadores estão confiantes no desempenho do time, que vem obtendo bom aproveitando nas últimas rodadas. Porém, quando o time estava na zona da degola, o jogador relembra o verdadeiro calvário enfrentado por ele e pelos companheiros.

- É um orgulho, um reconhecimento muito grande estar fora desta situação. É diferente você estar disputando um título, a carga (emocional) é diferente. O momento (na época do rebaixamento), foi de pressão. A gente não conseguia alegria nem junto aos familiares. Estamos a um passo de sair dessa, é o grupo que está conseguindo isso. Foi um ano de muita luta, muito sofrido, e um ano de muita união desse elenco.

Lima, assim como os companheiros de time, diz que um dos principais responsáveis pela melhora do time foi o técnico Dorival Júnior. Os números comprovam o que dizem os atletas: quando Dorival assumiu o comando do Galo, o time estava na zona de rebaixamento, em 18º lugar, com 21 pontos. Hoje, o time está em 14º, na zona de classificação para a Sul-Americana, com 42 pontos.

- Quando o Dorival chegou, ele contou uma história de dificuldade que tinha passado (na carreira). Até hoje ele faz isso, pedindo pra gente falar sobre alguma situação adversa que passamos. Ele, junto com toda a comissão técnica, estão sendo extremamente importantes nesse trabalho - conta o jogador.

Titular ou não?

Questionado sobre a oportunidade de poder entrar em campo no próximo domingo, contra o Goiás, Lima diz que não fica feliz com a contusão do companheiro Réver, titular absoluto. Porém, diz que está 'pronto' para o desafio.

- A gente nunca fica feliz quando um colega se lesiona. Agora é pensar nesse trabalho (de tirar o time do rebaixamento), e espero entrar mais uma vez para ajudar esse grupo.